você não mais está
o colchão
dá o limite de seu corpo
a marca de seus pés
figuram no chão
o tato de sua pele
esvai-se como perfume recém passado
a saudade arde
queima
corroi
esfarela
sou um errado errante
uma alma sem ânima
um orbe sem órbita
um amante sem amor
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Parte sem par
Você foi servido com:
Leite azedo
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3 comentários:
Ahhh... doeu aqui, ó!
Se for o que você sente mesmo, lá do fundo mesmo, coisa que só você sabe... "se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer. O que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber." (Lulu)
Mas se for só poesia, aquilo que sai não sei como e não sei de onde... a beleza dela me alimenta nessa manhã de fevereiro!!
Saudações...
Fã.
Depois de muito tempo, eis-me aqui e lá também. Será que ainda lembra-se de mim? Finalmente o sistema de comentários voltou a funcionar. Espero que goste do que acabei de publicar.
Com o mesmo carinho de sempre, folhas secas deste Outono.
Meu paradoxo, muito prazer...
Sorrisos e lágrimas, algumas vezes ao mesmo tempo.
Superações e mágoas andaram de mãos dadas em sua maioria.
Desafios e surpresas nem sempre superados e tão agradáveis assim.
Infinitas dúvidas e certezas, uma perfeita e delicada simbiose.
Um pedido: que os melhores sentimentos simplesmente permaneçam onde estão.
Simplesmente Outono.
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