Não me sai nada. Afora, os carros-forte movimentam o dinheiro dos bancos, as ambulâncias cortam a cidade, os guardas tentam controlar o tráfego com seus apitos insistentes. Uma pena não poderem controlar o pensamento das gentes que passam de um lado para outro, todas com seus afazeres, todas apressadas, todas contra o tempo. Inutilmente contra o tempo. Inutilmente apressadas. Inutilmente pensantes.
Não me sai nada, apenas me chegam movimentos de uma cidade em constante atrito.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Sinais, ondas e outras recepções
Você foi servido com:
Leite azedo
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4 comentários:
Falta pouco para o mundo entrar em colapso e nos engolir, junto!
Para livrar-se de todo esse caos, é preciso despojar-se das coisas.
O último post, é uma saída para as pessoas sem tempo para si...
Eu até ia comentar alguma coisa, mas as letras que eu tenho que digitar para enviar isso aqui me pareceram mais interessantes que meu próprio comentário: angst.
Tanta gente e tão sozinhas, aprendendo (sobre)viver assim!!!
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