segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lobo do mar


Sentir soprar o vento
Eriçar as velas brancas
Sem pressa, sem tormento
Ao sabor das brisas mansas

Lançar prancha a cada porto
Sabendo-se feito todo de ar
Viver como marinheiro torto
Sem pátria, nação ou lar

Ver e disfrutar cada beleza
Tocar, sentir e provar
Contudo sem a certeza
De dois braços para onde voltar

Solitária é a vida do homem
Lobo criado no mar
Dorme à noite sem que sonhe
Com pátria, nação ou lar

2 comentários:

disse...

Eita menino bom de verso!
Vou ler um livro seu um dia!
Pode escrever! rsrs

Anônimo disse...

"Sabendo-se feito todo de ar"

como as palavras e os sons, também nós.