terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Querida Manu,

Já se foram quase três anos desde que te escrevi sobre o amor. E hoje, mais do que nunca, vi que o amor liberta. Mas não voei, Manu. O medo de bater as asas e de ganhar as alturas foi maior. O medo de queimar as retinas foi maior que a vontade de olhar para o sol. Muitas são as coisas que me mantiveram agrilhoados ao chão. Culpas e remorsos revestem de chumbo minhas asas e hoje me alimento de mágoas que deixei pelo caminho. Não culpo a ninguém, a não ser a mim mesmo. Plantei e colhi. Ao contrário dos louros de César, vim, vi e perdi. Sei que não gostarás de ler estas palavras e, sinceramente, espero que não tarde outros três anos para que venha escrever-te sobre o amor novamente.

3 comentários:

Elaine Miragaia disse...

Oi...
Azedou o leite mesmo?

Lex disse...

O leite sempre pode ser renovado.

disse...

Com açúcar, com afeto. Escreveu um texto direto.

Curti.