quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Permita-me

Permita-me lançar-te meu olhar felino
E com meus olhos famintos invadir-te o corpo
Afrouxar-te os músculos
Fazer pulsar-te lépido o coração.

Permita-me odiar-te
E com minhas garras afiadas
Arranhar-te o ventre
Tornar-te veneno o sangue que te corre
Apodrecer-te as carnes que te revestem.

E assim, na intensidade desse olhar
Saiba eu corpo, unha, ventre, carne.
Permita-me beber-te a vida.
Permita-me amar-te.

4 comentários:

Anônimo disse...

Puuuuuuutz!!!!! Quanta intensidade, hein dear?! Bah!!!
PS: pois é, voltei!
PS2: Saudades de vc!!!

Anônimo disse...

Uau...

disse...

Versos fortes. Versos vivos.
Gostei!

Mr.Evil disse...

Num tô aqui pra falar do post em questão... Hehehe
Acho que agora é oficial: estou de volta ao mundo dos blogs, e daí eu vi seu post de um mês atrás... Fiquei até emocionado. Qta saudade!!!!