Penso. E as sinapses,
nervosas,
que vão de lado a outro
buscam no heteróclito do pensamento
a massa sonora para fazê-lo,
minimamente,
compreensível.
Abro a boca.
O som mudo sai do fundo de meu ser
carcomido, oco,
como um grito que engole a noite.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Mudo: o mundo comeu
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Leite azedo
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